sábado, 15 de março de 2008

O SUJEITO CRÍTICO REVOLUCIONÁRIO

Quem somos nós, os que criticamos?
No decorrer de nossas vidas encontramos “constantemente” com vítimas – Pessoas, Animais... Natureza – de algum tipo de crueldade. O que podemos fazer para melhorar tal situação? Mas, então, quem somos nós, o sujeito crítico?
Não somos Deus. Não somos um sujeito transcendente, trans-histórico, que senta para julgar o curso da história. Não somos oniscientes. Somos pessoas cuja subjetividade é parte do lodo da sociedade em que vivemos, somos moscas presas em uma teia de aranha.
Quem somos, então, e como podemos criticar? A resposta mais óbvia é que nossa crítica e nosso grito surgem de nossa experiência negativa da sociedade capitalista, do fato de que somos oprimidos, de que somos explorados. Nosso grito provém da experiência da diariamente repetida separação entre o fazer e o feito, uma separação experimentada mais intensamente no processo da exploração, mas que impregna cada aspecto da vida.
Nós, então, somos a classe trabalhadora: aqueles que criamos e cuja criação (tanto o objeto criado como o processo de criação) nos é arrebatada. Ou não somos?
VAMOS LUTAR POR DIGNIDADE!!!
Lutem sempre por DIGNIDADE em qualquer ambiente que estiverem!!!

CLODOALDO - CORRÓ